O destino acabou por ser "Vale Figueiras". Situava-se a cerca de 45 minutos de nossa casa, e era uma praia completamente "desabitada", ou seja o caminho para lá chegar não era lá muito bom, visto que tinhamos que descer uns vales em terra batida, com bastantes buracos, e provoca uma enorme poeira no ar, e também nao existia qualquer café/restaurante na praia. Era composta por grandes montanhas e um extenso areal.
Entrámos logo de manhã dentro de água, mas o mar não se encontrava lá muito bom. Cerca de um metro, com alguns sets maiores, e um bocado aos saltos. Neste dia não consegui fotografias muito boas, mas poderia ter feito as melhores da viagem! Vou passar a explicar, para a tarde o mar melhorou imenso, com a maré a vazar, com altos picos ao longo da praia e com pouco crowd. Como pensava que não iria render outra vez, decidi ir surfar. Acontece que quando entrei na água fiquei pasmado com o visual. Nunca tinha visto água tão transparente. Dava para ver o fundo quando se ia na onda, e os bicos de pato eram sempre de olhos abertos. Pensei logo em fotografar com a caixa estanque, só que aprecebi-me que a maré já estava a ficar vazia de mais, o que fez com que muitas das ondas fechassem, e me dificultasse a "vida".
Quando sai da água fiquei com todas aquelas ondas na cabeça, e na oportunidade que perdi em fotografar em tais condições.
Depois disto fomos para casa, e ainda fomos até à praia do Zavial dar um final de tarde, com ondas de 0,5m um bocado mexidas.
Após o jantar, visualizámos as filmagens que o Paulinho tinha feito na parte da manhã.
Para o dia seguinte a previsão encontrava-se muito semelhante, por isso as expectativas eram outra vez boas.
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